Obesidade Maligna
Um novo conceito está no centro de discussões da comunidade científica do Brasil e do exterior. É a chamada “obesidade maligna”, doença determinada por excesso de peso e agravamento dos sintomas da síndrome metabólica.
Em março de 2011, a Federação Internacional de Diabetes recomendou a aplicação da cirurgia bariátrica e metabólica também para pacientes com IMC a partir de 30 kg/m². No entanto, a entidade fez a seguinte ressalva: o novo critério é para pessoas diabéticas ou predispostas à doença cujo melhor tratamento medicamentoso disponível não tenha efeito no controle do problema e existam riscos elevados de complicações ou mortalidade cardiovascular.
Vale lembrar que as normas vigentes no mundo inteiro autorizam a cirurgia bariátrica e metabólica somente para pacientes com IMC acima de 40 kg/m² (obesidade mórbida) ou IMC acima de 35 kg/m² com doenças associadas.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Ricardo Cohen, afirma que o novo critério para a indicação cirúrgica visa aumentar o controle de doenças graves e nada tem a ver com finalidades estéticas. “Queremos beneficiar aquele paciente cujo excesso de peso em si não é tão problemático quanto à severidade das doenças associadas”, explica Cohen. “A mudança pode evitar casos em que o paciente engorda de propósito para entrar no peso padrão da cirurgia, o que é muito perigoso para a sua saúde.”
Sintomas mais comuns da obesidade maligna
- IMC em torno de 30 kg/m²
- Medida da cintura maior que 102 cm para homens e 88 cm para mulheres
- Alteração da glicemia
- Excesso de ácido úrico
- Hipertensão arterial
- Triglicérides acima de 150 mg/dl
- HDL (colesterol bom) abaixo de 50 mg/dl para homens e 40 mg/dl para mulheres
Fonte:
17/03/2015 |
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22/12/2014 |
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09/02/2014 |
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11/01/2014 |
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12/09/2013 |
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02/04/2013 |
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02/04/2013 |
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19/09/2012 |
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06/08/2012 |
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23/05/2012 |
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